Festa do Jazz: maratona no S. Luiz
Na sua 13ª edição, a Festa do Jazz do S. Luiz realiza-se de 27 a 29 de Março próximo com o habitual formato de maratona de concertos. A sessão de sexta 27 é a mais suave, com três actuações apenas a partir das 21h30, entre a Sala Principal e o Jardim de Inverno do Teatro Municipal S. Luiz, em Lisboa. Abre com a banda da cantora Lina Nyberg, que tem como particularidade a participação do guitarrista David Stackenas, continua com a Orquestra do Hot Clube de Portugal dirigida por Rainer Tempel e já de madrugada conclui com uma intervenção em jeito de “jam” com alunos da licenciatura de jazz da Universidade Lusíada de Lisboa, designadamente João Coelho, Pedro Branco, André Ferreira e João Sousa.
No sábado seguinte, a música começa a fazer-se ouvir a partir das 16h00. As actuações da tarde acontecem no Teatro-Estúdio Mário Viegas, primeiro com o projecto “PianoBatuque” do pianista Pablo Lapidusas e do baterista Joel Silva, depois com o “Ponto de Partida” de André Santos, incluindo – entre outros – Ricardo Toscano e João Hasselberg, e finalmente com Gileno Santana e o seu “Metamorfose”, no rescaldo daquele que foi um dos grandes discos nacionais de 2014. Às 19h30 a Festa do Jazz passa para a Sala Principal, com Maria João “Ogre”, o surpreendente Ensemble Super Moderne e o trio de Demian Cabaud com Leo Genovese e Jeff Williams. Depois da meia-noite, o Combo da Escola de Jazz do HCP sobe ao Jardim de Inverno.
Com início igualmente às 16h00, a tarde de domingo volta ao Teatro-Estúdio Mário Viegas, com uma tripla de que se espera muito: o João Guimarães Octeto apresenta “Zero”, outra das glórias discográficas da fornada de 2014 (no topo, imagem da capa), toca o quarteto Deux Maisons, reunindo dois músicos nacionais, Luís Vicente e Marco Franco, a dois desafiantes novos valores do jazz francês, Théo Ceccaldi e Valentin Ceccaldi, e por fim, em solo absoluto, será a vez da pianista eslovena Kaja Draksler. O programa muda para a Sala Principal, às 19h30, a fim de conhecer ao vivo o novo título de Desidério Lázaro, “Subtractive Colors”, um octeto com três palhetas, duas vozes, dois contrabaixos e bateria. Seguem-se Afonso Pais e Rita Maria em quinteto que inclui o pianista Albert Sanz e, a fechar, o André Matos Trio com o saxofonista americano Tony Malaby como convidado especial.
O evento integra ainda duas “masterclasses”, uma por Leo Genovese às 15h00 de dia 28 e a outra por Tony Malaby à mesma hora de 29, no Teatro Estúdio Mário Viegas. O habitual concurso de escolas de música está marcado para as tardes de sábado e domingo, desde as 14h30, no Jardim de Inverno. Concorrem grupos de estudantes dos seguintes estabelecimentos de ensino: JB Jazz, Hot Clube de Portugal, Conservatório – Escola das Artes da Madeira, Academia de Música de Alcobaça, Tone Music School de Coimbra, Escola de Jazz do Barreiro, Interartes de Cascais, Sítio de Sons de Coimbra, Orquestra Geração, Conservatório de Música de Coimbra, Conservatório de Música da Jobra, Academia Valentim de Carvalho do Porto, Universidade Lusíada de Lisboa, ESMAE do Porto e Escola Superior de Música de Lisboa. O júri deste ano é constituído por Paulo Barbosa, Adelino Mota e José Duarte.