José Menezes é um dos grandes saxofonistas portugueses e tem vindo a prová-lo em formações por si lideradas e noutros grupos de variada orientação estilística. Acaba de editar o seu registo de estreia na condição de líder, “Hundred Umbrellas”, inspirado no seminal legado do compositor francês Erik Satie. A jazz.pt conversou com ele sobre o novo disco, mas também sobre o seu percurso e o que tem na cabeça para o futuro.
Criadora de um universo musical particular, a pianista e compositora Isabel Rato assume uma ligação especial com a tradição portuguesa. Neste ano de 2022 editou o seu terceiro registo enquanto líder, o disco “Luz” (Nischo), mais um volume onde exibe a sua música original. Estivemos à conversa com a pianista.
Anna Lundqvist é uma vocalista e compositora de jazz sueca que tem repartido a sua atenção por múltiplos projetos. Um dos grupos que lidera é o quinteto Lisboa Cinco, que vai tocar no Drama Lounge Bar no dia 23 de setembro; e, já no dia 16 de setembro, Anna Lundqvist atua em duo com o guitarrista Nuno Ferreira no Cascais Jazz Club. Antecipando estes concertos, Eray Aytimur esteve à conversa com esta senhora do jazz.
A cantora e poeta portuense Sara Miguel, atualmente a residir na ilha do Pico, Açores, acaba de lançar o disco inaugural do projeto Mar&Ilha, “A Viola e a Viagem”. A sua intensa e multifacetada atividade artística passa também por um espetáculo de homenagem a Nina Simone, pelo projeto Bruma, entre outras colaborações onde deixa a sua forte marca criativa, fundada no jazz. Conversámos com ela.
A saxofonista Camilla George nasceu na Nigéria, mas tem sido a partir de Londres que tem conquistado o mundo. Em 2014 fundou o seu quarteto e desde então editou dois discos: “Isang” (2016) e “The People Could Fly” (2018). Para breve está prometido um novo álbum, “Ibio-Ibio”, dedicado à tribo nigeriana Ibibio – com data prevista de saída no final de setembro. Camilla George vai apresentar-se ao vivo em Portugal (a 17 de julho, no Matosinhos em Jazz), ao leme do seu quarteto. Antecipando esta atuação, a saxofonista e compositora fala-nos sobre o seu percurso e o seu trabalho.
O guitarrista e compositor Mané Fernandes sempre se mostrou um músico original. A sua música tem sido caracterizada pelo cruzamento de elementos jazz com outros universos, como a eletrónica e o hip-hop. Este ano editou “Enter the sQUIGG” (Clean Feed), onde volta a confirmar os predicados, apresentando uma música eclética, com groove, profundamente original. Antecipando atuações em Braga (gnration, no ciclo Jullho é de Jazz, dia 15) e em Lisboa (Casa Independente, dia 16) Mané Fernandes fala-nos sobre este trabalho.
Peixe-Boi é um trio que reúne João Carreiro (guitarra), João Fragoso (contrabaixo) e Miguel Rodrigues (bateria). Três jovens músicos em processo de afirmação na cena jazz nacional, exploram aqui um universo musical distinto. O trio vai apresentar-se ao vivo no festival Que Jazz é Este?, em Viseu, no dia 21 de julho. Antecipando essa atuação, o trio Peixe-Boi apresenta-se.
O jovem pianista Vasco Pimentel acaba de editar o seu disco de estreia, “Walkabout”, através da editora norte-americana Odradek Records. Gravado em trio com Rodrigo Correia (contrabaixo) e Diogo Alexandre (bateria), o álbum é um interessante cartão de visita de um músico que é herdeiro de uma longa linhagem artística. A jazz.pt esteve à conversa com o pianista Vasco Pimentel.
O pianista, compositor e arranjador Carlos Azevedo acaba de publicar, em quarteto, o disco “Serpente”, na Carimbo Porta-Jazz. A superlativa qualidade da música e a raridade do evento justificam uma sumarenta conversa com alguém cujo vasto campo de atividade criativa se estende do jazz à música erudita, com influências rock pelo meio, esbatendo demarcações. Figura fundamental do ensino do jazz em Portugal, codirigiu musicalmente a Orquestra Jazz de Matosinhos, da qual acaba de sair.
Nascida em Minsk, na Bielorrússia, Katerina L'dokova encontrou o seu destino em Portugal. Pianista, cantora e compositora, tem explorado diversos universos musicais e apresentou neste ano de 2022 o disco “Mova Dreva”, um interessante ethno-jazz que combina elementos da tradição musical bielorrussa com arranjos e interpretação jazzísticos. O álbum será apresentado ao vivo no Hot Clube, em Lisboa, no dia 9 de junho. Estivemos à conversa com Katerina L'dokova.
O baterista nova-iorquino Michael Lauren tornou-se uma figura fundamental da cena jazz portuguesa, como músico e pedagogo, ao longo dos últimos vinte anos. Ao leme do seu grupo The Michael Lauren All Stars editou os discos “Once Upon a Time in Portugal” (2015) e “Old School / Fresh Jazz” (2018). Agora, Lauren lança um novo disco, gravado em trio, “Live at Mobydick Records” – resultado de um concerto em livestream. Neste trio, a acompanhar o baterista, estão o guitarrista Vasco Agostinho e o contrabaixista João Custódio, a tocar um jazz de alta intensidade. Eray Aytimur trocou impressões com o baterista sobre este novo trabalho; as fotografias, no Jardim da Estrela, em Lisboa, são de Inês Sousa Vieira.
Aclamado como saxofonista, compositor e manipulador de som, David Binney tem novo álbum “ambiental”, como gosta de lhe chamar, intitulado “Where Infinity Begins”, e prepara-se para editar também o duplo “Tomorrow's Journey”. Estes lançamentos são apenas o ponto de partida para uma longa conversa com a jazz.pt, onde também se falou do seu trabalho anterior e da sua próxima vinda a Portugal. E com revelações surpreendentes...
Mariana Dionísio é uma das mais ativas figuras da nova geração da cena nacional. A sua voz tem explorado diversos universos, da música contemporânea à música experimental, passando pelo jazz e pela improvisação livre. Tem desenvolvido múltiplas colaborações e parcerias, com músicos como João Almeida, Clara Saleiro, João Pereira e Leonor Arnaut - com quem se vai apresentar ao vivo no Festival Theia. Em entrevista, Mariana Dionísio fala sobre o seu percurso e os seu projetos.
Natural de Recife, Pernambuco, Amaro Freitas é um pianista original que vem desenvolvendo um percurso interessante, sobretudo ao leme do seu trio, com Jean Elton e Hugo Medeiros. O grupo já editou três aplaudidos registos , revelando uma música fresca onde o jazz abraça elementos da tradição musical brasileira. Antecipando as atuações do trio na Academia de Espinho (29 de abril) e no Cineteatro Louletano (30 de abril), o pianista pernambucano falou com a jazz.pt.
O pianista e compositor Mário Laginha regressa aos discos com novo álbum em trio, o que é sempre motivo de celebração. "Jangada" volta a juntá-lo ao contrabaixista Bernardo Moreira e ao baterista Alexandre Frazão, triunvirato que, trinta anos depois, não cessa de surpreender. Foi este o mote para uma conversa com a jazz.pt, onde se falou do disco novo e de muito mais.
Gileno Santana é um extraordinário trompetista, que nasceu no Brasil e mudou-se para Portugal aos 18 anos. Integrou a Orquestra Jazz de Matosinhos e começou por se fazer notar com o álbum “Metamorphosis”. O trompetista embarcou recentemente num novo projeto, a direção artística da Orquestra Jazz do Centro, projeto que começa a dar os primeiros passos e tem o objetivo de abraçar os músicos da zona centro que saem dos conservatórios e das escolas superiores. A OJC apresenta-se ao vivo a 12 de março no Centro Cultural de Carregal do Sal.
Acaba de surgir um novo grupo, uma formação inédita que reúne quatro músicos com créditos firmados na cena jazz nacional. Not There Yet é o nome deste novo quarteto, que junta Daniel Neto (guitarra), Samuel Lercher (piano), Gonçalo Leonardo (contrabaixo) e Rui Pereira (bateria). O quarteto apresentou-se pela primeira vez ao vivo no Hot Clube, em Lisboa, e acaba de lançar o seu registo de estreia, "Which Way", onde revela uma música original ligada à electricidade. Numa conversa a quatro vozes, os elementos do grupo apresentam este novo projeto.
A saxofonista, flautista e compositora brasileira Mariana Zwarg estará no próximo sábado, 19 de fevereiro, às 21h30, à frente do seu Sexteto Universal, no Auditório de Espinho, para apresentar o álbum de estreia da formação, “Nascentes”, editado em 2020. A jazz.pt foi ao seu encontro para saber mais sobre a sua música, a relação com o padrinho Hermeto Pascoal e acerca do que poderemos esperar deste concerto.
Com uma atividade reconhecidamente multímoda, Ricardo Pinheiro é uma destacada figura do jazz nacional. O seu trabalho tem vindo também a encontrar eco lá fora, com a conceituada revista japonesa Jazz Guitar Magazine a dedicar-lhe três páginas no seu número de novembro de 2021. A jazz.pt revisitou o seu percurso e lança algumas pistas sobre o que tem em mente para os próximos tempos.
Com a edição do terceiro álbum de originais, “Las Californias”, reacendeu-se o Lisbon Underground Music Ensemble, projeto criado e dirigido, a partir do piano, por Marco Barroso. O novo disco dá continuidade a um percurso que abanou o panorama do jazz nacional e que continua a prosseguir uma visão muito particular da música e do mundo que a envolve. A jazz.pt reencontrou o homem do L.U.M.E.